Salve, salve, pessoal! Hoje vamos falar de um dos temas mais importantes e que geram a maior imprecisão em termos de precificação dos empreendedores de Comunicação Visual. Por isso, eu preparei um post incrível pra vocês, e tenho certeza que, aplicando este método, vocês não vão mais errar na hora de precificar a instalação.
Eu já ouvi de muitas pessoas que gostam de fazer a instalação, que, de certa forma, ela agrega valor ao trabalho. Realizar a instalação aumenta o lucro. Para que o serviço não seja simplesmente uma impressão. E eu te digo que, ao longo dos anos, eu tenho percebido que, na realidade, acontece o contrário: a instalação, talvez por uma imprecisão, alguma incerteza que o empreendedor tem, ele acaba por vezes não precificando do jeito certo. E aí, ao invés de gerar mais lucro, como o previsto, a instalação acaba comendo o lucro de outro processo que estava dando resultado.
Você não quer que isso aconteça, né?
Então, vamos entender, de uma vez por todas, como precificar a instalação e evitar este problema!
Vamos começar a discutir sobre precificação da instalação!
Alguém tem dúvida sobre precificar?
No mercado de Comunicação Visual, existem várias fórmulas. Eu já vi de tudo que se possa imaginar.
Vamos aos tópicos de hoje!
- Como NÃO calcular
- O método mais eficiente
- Os maiores erros ao aplicar o método
- Comparativo
“Não importa o quanto você foi longe no caminho errado. Volte para trás.”
Ditado Turco
Tem um ditado turco que diz o seguinte: não importa o quanto você foi longe no caminho errado. Volte para trás. Por que? Eu já escutei muito isso entre empresários. A minha família é de empresários. E eu já escutei muito assim: ah, eu faço isso há 50 anos. Então você faz errado há 50 anos. Ninguém é dono da razão. Eu não sou dono da razão, nossa equipe não é. Mas existem coisas que, por vezes, a pessoa faz errado porque sempre fez assim. E sempre funcionou. Mas não significa que isso funcione agora. Antigamente poderia se ter muito mais margem para trabalhar do que se tem hoje. Hoje o cenário pode ser um pouquinho diferente. Não é feio mudar o percurso. Quando uma informação nova chega. Nós estamos sujeitos a errar toda hora.
- Como NÃO calcular
- METRO QUADRADO
A primeiríssima metodologia para você não calcular instalação é através do metro quadrado, que é justamente a que ocupa o topo do nosso ranking entre as mais utilizadas pelos empreendedores de Comunicação Visual. Mas por que não se pode cobrar instalação por metro quadrado?
Vamos fazer uma pequena simulação:
Imagina que você tem um adesivo pra fazer. E ele é de 1m x 1m. Então, no total, você tem um metro quadrado pra fazer. Aí, você cobra R$ 100 o metro quadrado para adesivar. E digamos que acontece o seguinte: você leva uma hora pra fazer essa instalação, com um funcionário. Mas aí vem outro cliente e pede o mesmo metro quadrado, mas nesse caso você levará cinco horas para fazer a instalção, porque a instalação será em uma vitrine, vai precisar montar um andaime, vai precisar levar duas pessoas, etc. Você vai cobrar os mesmos R$ 100 pelo metro quadrado? Consioderando que este trabalho será significativamente mais complexo e demorado? Cobrará o mesmo preço por dois trabalhos extremamente diferentes? Você não pode fazer isso!
Os custos envolvidos na primeira instalação são infinitamente menores do que os custos envolvidos na segunda instalação.
“Ah, Rafael, mas aí eu posso cobrar R$ 400 por essa segunda instalação”.
E eu te pergunto: por que não R$ 200? Por que não R$ 300? Por que não R$ 2 mil?
E aí, eu quebro o argumento do cara. Ele não tem um critério para justificar esse aumento. É simplesmente aumentar porque sabe que será mais trabalhoso.
Precificação não é assim que funciona. Precificação precisamos ter tudo na ponta do lápis. Imagina você vai comprar um Corolla, e o vendedor diz: “se o Corolla for com a pintura tal, é mais três mil reais. Mas se for da pintura tal, vai ser mais cinco mil reais.”
Ok, é claro que preço não é só uma variável de custo. É uma variável de quanto o cliente está disposto a pagar também. Mas só, exclusivamente, o que o cliente está disposto a pagar, não é precificação. Você precisa ter o custo envolvido. Se não, em uma brincadeira dessa, você perde a oportunidade.
Portanto, jamais, em hipótese alguma, baseie a sua precificação de instalação em metro quadrado. Mais para frente, vamos mostrar o tamanho do problema que isso pode gerar.
- PREÇO POR TIPO DE PRODUTO
“Eu cobro por metro quadrado. Mas quando eu adesivo eu cobro R$ 100 o metro. Agora, quando é uma fachada de ACM, eu cobro R$ 2 mil o metro. Quando é lona, eu cobro R$ 200. Se for mais longe, eu cobro R$ 300”.
Ok, mas por que não R$ 400? Por que não R$ 50? Então, vender por tipo você tem o mesmo problema. Pode ter um adesivo com uma complexidade, e outro adesivo com outra complexidade. Então, as variáveis que compõem a instalação não são a largura e altura do trabalho. Não é isso que determina o custo. O que determina é a complexidade e o tempo que vai levar pra fazer.
Portanto, preço por tipo de produto é outro método que você precisa descartar. Pra ontem.
- PREÇO POR REGIÃO/BAIRRO
Ah, se tem uma instalação no centro da minha cidade eu cobro R$ 250. Se for em um bairro mais afastado, eu cobro R$ 350.
Daí eu pergunto de novo: por que não R$ 500? Por que não R$ 200? E o cara não sabe responder. Porque é um chute. É um método empírico. Não é um método científico, que é o que eu vou mostrar e garante a lucratividade de vocês.
Então, minha gente, agora vamos calcular a instalação na prática!
Acompanhe:
E por hoje é só, pessoal! Agradecemos a audiência e até a próxima!
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Atenção: o conteúdo deste texto foi extraído da Live 26: “Como encontrar o preço correto da instalação na Comunicação Visual”, apresentada pelo nosso CEO Rafael Ahmann e disponível no canal Holdprint Brasil no YouTube.
Live #026 – Como encontrar o preço correto da Instalação na CV – YouTube